sábado, 30 de novembro de 2013

A Chupeta da Discórdia

De jeito nenhum!!! Você não vai dar chupeta pro meu neto!


Foi o que disse a minha mãe, quando ficou sabendo que no sexto mês de gestação eu já havia comprado a primeira chupeta do meu neném.
A verdade é que em se tratando de bebês, poucos temas são tão controversos quanto o uso da chupeta, e essa discussão não vem de hoje.
Os primeiros registros da existência do polêmico objeto datam de 1473, na Alemanha, quando eram feitas de pano e as mães a umedeciam com mel, leite adocicado, conhaque (oi?), e láudano (extrato de ópio com efeito sedativo), este ultimo foi motivo de muito alvoroço na metade do século XIX. A partir daí a chupeta era sempre mal vista pelos médicos, que diziam que seu uso provocava lábios grossos nas crianças, podendo ainda ser responsáveis pela transmissão de doenças venéreas já que ainda no hospital as enfermeiras e as mães utilizavam a própria saliva para umedecer a chupeta antes de entregá-la ao bebê.
A primeira patente de uma chupeta de borracha surgiu em 1845 e ao final deste século a borracha já havia substituídos os outros materiais, foi nesta mesmo época que passou a ser considerada por muitas babás como sendo "obra do diabo" para que as mães fizessem mal aos próprios filhos.
Com o passar do tempo e a evolução dos modelos, o uso da chupeta passou a ser mais bem aceito, principalmente como alternativa para o hábito de chupar o dedo.
Hoje em dia, como resultado de diversos estudos, a opinião geral se divide bastante, então, fiz minha própria pesquisa e listarei abaixo os prós e contras para que cada um possa tomar sua decisão:

Contras:
- Tanto a chupeta comum, como a ortodôntica trazem malefícios ao desenvolvimento da criança, porém com a ortodôntica o prejuízo é menor.
- Risco de que o bebê passe a rejeitar o seio materno, já que a posição da língua ao chupar a chupeta é diferente e mais cômoda do que a posição da língua ao mamar no peito. Acarretando assim a substituição do leite materno que é fonte de nutrientes e previne diversas doenças por algo com quase nenhum  benefício.
- A sucção da chupeta deixa os músculos da bochecha, língua e lábios flácidos e sem força, o que trará prejuízos a mastigação e deglutição dos alimentos.
- Essa alteração muscular, poderá afetar também a capacidade de desenvolvimento da fala, visto que a criança não terá força na musculatura para executar alguns sons, por exemplo o "R" e o "L".
- O uso da chupeta faz com que a criança respire pela boca, ocasionando alterações na postura e sono agitado com ronco.
- E por ultimo a alteração mais famosa causada pelo uso da chupeta: Alteração da arcada dentária, a criança fica com mordida "aberta" atrapalhando ainda mais a fala e a mastigação.

Prós
- A capacidade de sucção desenvolve-se por volta da 18ª semana de gestação. A chupeta sacia essa necessidade de sucção, proporcionando prazer a criança.
- Estudos recentes realizados por uma equipe de cientistas do Instituto Monash de Investigação Médica, provaram que o uso da chupeta previne a Morte Súbita em bebês. Já que este mal é causado por uma falha no sistema cardíaco e o ato de sugar a chupeta tem um efeito na pressão sanguínea e no ritmo cardíaco do bebê.

Então, espero que tenham gostado e que tenha lhes acrescentado alguma informação. A verdade, do fundo do meu coração, é que se eu tivesse feito esta pesquisa antes talvez não teria dado a chupeta pro meu bebê. Graças a Deus até agora ele prefere mil vezes o peito à chupeta, espero que continue assim.

Fontes: Wikipedia
            www.jn.pt
            guiadobebe.uol.com

Agora, se você como eu pretende continuar oferecendo o tão desejado bico ao seu pimpolho, segue algumas alternativas "menos prejudiciais":


Chupeta MAM Dentoflex: Tem o bico 60% mais fino, diminuindo ainda mais o risco de deformações na arcada dentária





Chupeta NUK Genius: Possui o bico mais largo que as chupetas comuns, e uma curva especial que promete auxiliar no desenvolvimento do palato e das mandíbulas. Além da parte de baixo plana que ajuda a fortalecer a língua.



E para descontrair um pouco, abaixo alguns exemplos pouco convencionais, mas, convenhamos, muito engraçadinhos:










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